BACURITEUA - ESCOLA RAIMUNDO MARTINS É POTENCIAL RISCO DE INFESTAÇÃO DE DENGUE

                A Escola de Ensino Fundamental Raimundo Martins, concluída e inaugurada há cerca de dois anos, com grande festa, presença inclusive do ex-deputado federal Jader Barbalho, com custo final de mais de R$ 1 milhão de reais, construída entre várias obras federais pela firma CGS Engenharia, Comercio, Obras, Transportes e Serviços, pode ser um risco potencial de doenças aos cerca de mil alunos, educadores e famílias das redondezas, inclusive com uma epidemia. Não conhecemos minúcias do projeto de construção, pelo menos no que tange aos aspectos sanitário e de saneamento.

               Quem passa pela escola, que poderia se caracterizar como sala de visitas do distrito mais populoso e que detém várias empresas, tiver o cidadão um mínimo de senso crítico, vai se escandalizar com o aguaceiro e poluição ambiental da frente da escola, em área considerável. Ora, é profundamente lamentável, criticável, que tal situação ocorra em uma unidade escolar, que deve ser um templo de exemplo de cuidados e segurança a juventude, que ali vai em busca de educação através de conhecimentos.

              No ano passado a reportagem da Tribuna do Caeté documentou em fotos-provas ampla reportagem sobre as condições de saneamento e sanitárias da escola, além de posteriormente o SBT, através da repórter Carla Brito. Apesar de promessas feitas paralelas as reportagens, nenhuma simples providência foi tomada pelos setores de meio ambiente e de infraestrutura. Este órgão tem condições de em pouco tempo aterrar, aplainar com ligeiro declive para evitar o acúmulo de água, compactar, gramar ou ajardinar a ampla área ou pavimentá-la, isso se não fossem os improvisos, a falta de consciência e responsabilidade gestorial, já poderia ter sido contornado..

              Como nenhuma providência foi tomada, como diz o provérbio popular: TUDO CONTINUA COMO D”ANTES, NO QUARTEL DE ABRANTES. Os alunos e professores transitam em estreita passarela de cimento, que, se não fosse esse detalhe teriam que pisar no aguaceiro também de agora, época de chuvas. Quando falou-nos o secretário de saúde sobre a campanha de conscientização da sociedade no combate ao “aedes aegypti”, concitando-se a sociedade a cuidar de seus jardins, quintais e residências, logo ocorreu a reportagem, como o fizemos no ano passado, retornar a escola Raimundo Martins para verificar se alguma providência foi tomada. Nenhuma, tudo igualzinho como no ano passado. Lealmente, como é de nossa praxe, lembramos o Dr. Paulo Araújo sobre a situação sanitária da escola, lhes mostramos a foto-prova e ele assegurou comunicar a situação ao prefeito. Na semana seguinte novamente lhe lembramos do assunto, a prefeitura tinha, ela própria, que tomar as providências ambientais, sanitárias, até para ter respaldo, pelo exemplo, para sensibilizar a sociedade.

                  O Dr. Paulo disse-nos, que o prefeito tinha-lhe assegurado ter resolvido o assunto. Ora, o prefeito pensa que a infraestrutura cumpriu sua ordem, se ele a deu. Que nada, foram lá, fizeram ligeira capinação, abriram uma fresta no muro para a água escorrer para a rua e nada mais. Como sempre tudo improvisado.

                  A Campanha contra a DENGUE pedida a sociedade e bem intencionada pelo empenhado gestor da SEMUSB, que tenta fazer bem seu trabalho,  tem dificuldade, por incrível que pareça, pela própria inconsciência, traduzindo-se desinteresse, irresponsabilidade e falta de sintonia de ações de alguns setores da gestão municipal. 

 Visual do lamaçal e água acumulada na frente da Escola Raimundo Martins