Representantes da Secult visitam Bragança

Representantes da secretaria de Estado de Cultura (Secult/Pa) e a deputada Simone Morgado chegaram a Bragança na tarde de ontem, 30, para visitar núcleos de produção musical, com intenção de investir em inclusão social através das instituições.
A comitiva da Seculta/Pa, composta pelo diretor artístico do Teatro da Paz, Gilberto Chaves, represente do titular da secretaria Paulo Chaves, pelo gerente de música da Orquestra do Teatro da Paz, Augusto Ó de Almeida e pelo maestro da Orquestra do Teatro da Paz, Miguel Campos Neto, começou as atividades visitando o Instituto Aurimar Monteiro de Araújo (AMA), onde foi recebida pela deputada Simone Morgado e pelo vice prefeito de Bragança, Américo Sarmento, que aguardavam a equipe do Estado juntamente com os diretores e os alunos da instituição. Na ocasião, a deputada e os representantes da Secult conversaram com o diretor do instituto, Aurimar Araújo, que falou das condições difíceis que enfrentam para manter a escola de música e luteria que atende a mais de 480 alunos.
“Sobrevivemos com o apoio de R$ 1500,00 reais, da Prefeitura de Bragança e mais R$ 700, 00 reais de patrocínio da iniciativa privada”, explicou Aurimar, enquanto apresentava os fichários com a documentação dos alunos. Uma coisa chamou a atenção dos visitantes: o entusiasmo das crianças pela música, sem que haja nenhum outro atrativo, sequer merenda ou apoio para transporte. “Esse instituto nasceu e cresceu graças ao grande empenho do ‘seu’ Aurimar, que independente de qualquer incentivo nunca desistiu de levar o trabalho adiante”, defendeu a deputada Simone Morgado. Ao final da visita, o grupo de violão apresentou “Trenzinho Caipira” (Heitor Villa Lobos), o grupo de sopro tocou “Carinhoso” (Pixinguinha) e o grupo de cordas interpretou “Asa Branca” (Luiz Gonzaga).
A segunda visita foi ao grupo Rabecas de Bragança, composto por 11 músicos que se iniciaram no Instituto AMA e depois decidiram formar outro núcleo. Lá, a grande surpresa foi a descoberta de Geisiane Costa dos Santos, que toca violoncelo no grupo. Após breve audição, os representantes da Secult/Pa perceberam a boa desenvoltura da jovem e indagaram a quanto tempo ela tocava. Geisiane respondeu que iniciou no instrumento este ano e que só teve uma semana de aula com o violoncelista Diego Carneiro. “É quase inacreditável que alguém tire um som como esse de um violoncelo com apena uma semana de aula”, surpreendeu-se Gilberto Chaves.
A terceira e última visita da tarde foi à sede da banda Cantídio Gouveia, a popular Furiosa, que apresentou uma série de dobrados típicos das bandas de fanfarra. Após assistir à apresentação dos três núcleos musicais, Gilberto Chaves falou sobre a intenção da Secult/Pa ao investir na visita à Bragança. “Nossa intenção é promover inclusão social através da música, por isso estamos fazendo essa avaliação preliminar. É uma questão de tempo para que façamos um investimento neste sentido aqui em Bragança. Esta é a intenção do secretário Paulo Chaves”, finalizou Gilberto.

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