MEIO AMBIENTE EM BRAGANÇA REQUER AÇÕES PRÁTICAS IMEDIATAS, ANTE O ASPECTO ATUAL SOFRIVEL

Educação e consciência ambiental,são importantes, mas  trazem resultados a longo prazo.

               A secretaria de meio ambiente, que completou ano de implementada nesta gestão, ainda não justificou com ações práticas sua criação. Pelo que a reportagem vem acompanhando em matéria de ações pela titular da pasta, ela até agora limitou-se a participar de carona em ações  educativas e de prevenção ao meio ambiente, de cunho priva do, como a plantação de ipês com o Rotary Clube, com o Instituto Chico Mendes, pela Diocese, no seminário alusivo a tema-slogan da campanha da fraternidade, etc.

            Em matéria de ações práticas a gestão deixa a desejar, enfatiza-se mais uma vez ações imediatas, não só educativas, que aliás tem retorno a longo prazo em relação ao imediato trabalho que se faz necessário e bem à vista de qualquer pessoa consciente. O problema da poluição sonora cotidiana, mais a noturna, no centro da cidade já é mal crônico, sem que se tomem medidas contra tais aberrações jurídicas e os costumes da civilidade. Se D. Ângela, deixasse mais a mídia das reuniões continuas de secretários, percorresse a orla do rio Caeté, veria a agressão ambiental ao Rio mais piscoso da região, onde o fundo está assoreado impedindo embarcações de calado maior atracarem no píer de Bragança.

                Veria também montes de lixo, isopores de urna de pesqueiros jogadas a  beira do Rio, ferro velho e madeira inservível de fabricas de grades, arapucas de pargo, e estaleiros improvisados próximo ao calçadão da cidade, óleo jogado no rio por centenas de embarcações, veículos baú espargindo caldo de gelo  (conservação de peixe) de odor fétido próximo ao posto fiscal e pelas ruas e praças da cidade, sob reclamação dos cidadãos sujeitos a aspirar esse desagradável coquetel que tem a desdita de suportar. Arvores da praça Antônio Pereira necessitando de poda e prestes a desabar, isto mostrado a TC por moradores da área, palmeiras usadas para fiação de telefones, também na orla.  

                    A omissão ou falta de visão do que compromete mais o meio ambiente, impede a gestão até de vislumbrar uma palmeira sem palma, já morta e com o caule apodrecido que pode desabar a qualquer momento e até trazer riscos de vida a centenas de pessoas que transitam pelo calçadão. Como podem notar, pelas fotos da Tribuna, são coisas que estão bem à vista, e que precisam de ações imediatas, sem abordar-se o problema até agora sem perspectivas do lixão do Chumucuí. Mesmo vindo da capital, antes era ilustre desconhecida na Pérola, se  dispusesse a tomar conhecimento do que é mais urgente em Bragança, ela que vem sendo cobrada a mostrar por que veio a pasta do Meio Ambiente, já teria exposto ao seu empregador político as necessidades em medidas mais urgentes que o conceito de ecologia ambiental  regional requer. 

                A sociedade local quer resposta e mais para não fixar a idéia de que a pasta foi criada somente para acomodação de interesses políticos fisiologistas, para a secretária que pelas aparências veio da capital para ocupar o cargo meramente pelo aspecto do viciado tráfico de influência de terceiros, inclusive merecendo atenção do prefeito Edson Oliveira. Dotando sua auxiliar de meios materiais e humanos para ela bem desenvolver seu trabalho e ter acatamento e reconhecido seu trabalho pelos bragantinos.Do jeito que está ocorrendo seria economia deixar como antes, Bragança tem sofrido agressão e desleixo com o meio ambiente.  

Reportagem: João Santa Brígida Filho, Diretor - Editor da Tribuna do Caeté

Toneladas de lixo orgânico sob as salgadeiras e barracas a beira do rio.

Terrenos baldios com lixo.

 

Quilos de isopor jogados bem na beira do rio.

Estaleiros de madeira, geram lixo orgânico à beira mar

Restos de ferro inservível, de fábrica de grades na orla

Caule de palmeira apodrecida, prestes a desabar no calçadão

Arvore frondosa em frente a antiga prefeitura, necessita de poda