CÂMARA MUNICIPAL DE BRAGANÇA TERÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA IMPOSTA PELO MP


No próximo dia 11 de agosto está marcada AUDIÊNCIA PÚBLICA pelo presidente da Mesa Diretora e Ordenador de Despesa, vereador Pedro Neto “Galo”, tendo a iniciativa partido das Promotoras de Justiça, Dras. Gruchenca e Adriana, em evento inédito, talvez no estado do Pará. A iniciativa foi provocada pelo Jornal Tribuna do Caeté, além de informações levadas ao MP por alguns edis em recente audiência para apuração de denúncias contra o vereador presidente de, supostamente ter tentado se apropriar da quantia de R$ 2.000,00 dos R$ 5.000,00 que teriam que ser pagos por prestação de serviços de assessoria jurídica à CMB pela advogada Renata Fontel. As investigações se processam lentamente, já há cerca de quatro meses e inexplicavelmente, já que a sociedade tem conhecimento dos fatos, em segredo de justiça.
              E como se explica, que o vereador sob suspeição, diferente do que ocorre em outras plagas, nessa condição continua a gerir os recursos e “dando as cartas” no Legislativo, quando qualquer suspeição, que tenha ido a público, poderia ter sido afastado do cargo? Como aliás ocorreu com vereadora em Redenção, que utilizou veiculo do poder em atividades fora-legislativo? além de outras figuras, que pela posição poderiam interferir nos bastidores para comprometer a apuração dos fatos?  Ele Pedro Neto, já está há seis meses na gestão da presidência, daqui a mais seis encerrará o período de um ano à frente da Mesa.
                 Os cidadãos bragantinos devem comparecer, para ouvir as explicações do presidente em público, fazer-lhe questionamentos sobre a prática costumeira de omitir os meandros da execução financeira, não só nesta gestão atual, porém de outros Ordenadores, vide Dário Emilio e Walailson Guimarães. Nesta última gestão de WG, houve denúncias escabrosas, de suspeitas transações, pagamentos a terceiros de serviços acumulados de locação de veículos, a contador (R$ 8 mil) conforme Ação Denúncia de suposto Enriquecimento ilícito, intentada por cidadão há cerca de três anos, publicada neste jornal e na mídia local e até hoje não apurada, cremos, portanto sem respostas a sociedade pela justiça local.
                 Já seria hora da sociedade fazer-se presente, afinal é dinheiro procedente de nossos impostos, geridos por agentes políticos que elegemos, do contrário, essa omissão vem em beneficio deles. Afinal, é isso mesmo que eles preferem, para utilizarem os recursos conforme seus interesses, pessoais e políticos, até poderia ocorrer, de apropriação indébita.  
                  Atualmente, segundo informações oficiosas, já que não se tem acesso as prestações de contas, o valor do duodécimo atual seria de R$ 146 mil. O correto, segundo alguns edis comentam nos bastidores, seria legalmente cerca de R$ 180 mil. O executivo porém repassaria somente os R$ 146 mil, que seriam aceitos pacificamente pelo gestor atual.  Os gastos, conforme estimativa deste jornal: Pagamento dos 11 vereadores, a R$ 6.100,00 por cabeça, total: R$ 66 mil. Há a folha dos funcionários, ativos e aposentados, estes,que não se sabe porque não somente pelo INSS? Encargos sociais, locação de imóveis, prédio da burocracia da CM e veículos, material de expediente, diversos, etc. Esses segredos, aliás, confronta o disposto na Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal.
                Estranha-se, que pela pusilanimidade, omissão, conivência dos outros vereadores, tal prática seja comum na gestão de nosso legislativo, sendo os próprios vereadores eleitos também como fiscais, institucionais. O que corre nos bastidores, é que sempre foram calados através de benefícios diversos, disfarçados de diárias (sem viagem oficial) etc. (um vereador, recentemente teria devolvido importância em dinheiro entregue por setores da CM, como “cala-boca” ou agrado), a Tribuna está apurando, tal recibo estaria com certa vereadora, dos denunciantes do presidente Pedro Neto ao MP)
               São apenas ilações, sem respaldo em provas. Mas, se um vereador, como é de seu direito e obrigação com a sociedade, não tiver acesso as contas da Câmara, isso lhe for negado, se confiável, além de conhecer pelo menos noções do papel institucional do Ministério Público, porque não acessa a Promotoria e coloca a “boca no trombone” para a sociedade?  Com todo respeito Srs. Edis, com quem aliás temos boas relações, isso nos faz pensar que há, até pela omissão de V.Exas. nesse sentido, uma CONIVÊNCIA silenciosa.
              Talvez, porque também uma OMISSÃO e CONIVÊNCIA da sociedade,  que não acompanha todos seus atos. Será, que somos todos OTÁRIOS do voto? DANDO BOA VIDA A POLITICOS ESPERTOS? Aliás, na maioria gente de pouco estudo, nos fazendo de bobões? E nosso ego bragantinos?  Colocamos tijolos nos castelos, aliás muito caros, salários, status, poder, benefícios empregatícios, prestação de serviços por empresas de alguns.  

João Santa Brígida Filho - Diretor-Editor da Tribuna do Caeté

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