PROFESSORES GREVISTAS PROTESTAM NA 1ª. URE DE BRAGANÇA
Nesta quinta-feira (17), professores bragantinos que integram os quadros da SEDUC e que acompanham o SINTEPP na posição tomada de continuar parados mesmo a justiça decretando ilegalidade do movimento, colocaram faixas de protesto na entrada da 1ª. URE e adentraram o órgão como forma de protesto pela negativa do governo Simão Jatene em honrar o pagamento do piso nacional de remuneração do professor de R$ 1.187,00, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal. Simão Jatene alega não contar com recursos no orçamento para atender a lei nacional, alegando ainda que contrariaria a Lei de Responsabilidade Fiscal se infringisse o limite de comprometimento com a folha de pagamento de pessoal, tentando convencê-los a aceitar o parcelamento do pagamento em vários meses. Há ameaça de descontar os dias parados através de controle de ponto dos grevistas que não se submetem a decisão da justiça como arbitrária e não obrigatoriedade, isto sim, ao governo do estado em cumprir a lei do piso e do próprio STF que reconheceu direito dos professores. Até o dia da invasão a greve completou 50 dias, tendo o governo contratado cerca de 100 professores temporários para tentar furar o movimento por salários dignos e baseados em lei federal. Esta está sendo a maior paralisação na história da rede estadual, com grande prejuízo ao alunado e de difícil recuperação dos dias parados, já que o calendário já estava comprometido devidos às três greves consecutivas anteriores. Na capital os professores ocuparam o andares do prédio da SEPOF, já em Bragança permaneceram no interior da URE saboreando peixe assado, mas em clima de diálogo com o também professor Gleydson, Diretor. A Policia Militar esteve no local entretanto devido o sentido não radical do movimento não interferiu na conduta dos grevistas.
Prédio da URE, faixas de protesto dos grevistas. |
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