PROCISSÃO DOS RAMOS EM BRAGANÇA

As comemorações alusivas a Semana Santa, memorizando no mundo inteiro o sacrifício da crucificação, paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo, iniciaram com a campanha da Fraternidade com slogan da CNBB enfatizando a necessidade de maior volume de recursos a ser investidos na saúde pública, a sociedade organizada quer através de milhares de assinaturas deseja cerca de 10% do orçamento federal. Na diocese os paroquianos liderados pelos párocos vem realizando ofícios religiosos alusivos a essa página bíblica. Seguindo a tradição as imagens da igreja são cobertas com pano lilás, em sinal de luto, sermões relembram a “via crucis” do Nazareno em direção ao calvário, Jesus sabia de seu destino em defesa do perdão dos pecados da humanidade, mesmo assim não lamentou sobre o calvário pelas profecias da finalidade de sua vinda ao mundo carnal.

A procissão do Domingo de Ramos, que simboliza conforme os testamentos nos dias atuais a chegada de Jesus a Jerusalém, ocorreu na manhã de domingo passado, da catedral do Rosário para a quadra do Ginásio Dom Eliseu Corolli, liderada pelo bispo diocesano Dom Luiz Ferrando e seguida por cultuadores do catolicismo local. A partir daí ocorrem os cultos durante a “semana santa”, encerrando-se com a procissão do “Senhor Morto”, com cânticos e peças encarnando a Verônica que limpou o sangue de Jesus, o milagre retratando seu rosto, culminando com a ressurreição no sábado da aleluia. Daí ocorrem festas profanas. Aqui a tradição de malhação do Judas há muito não é prática da comunidade, mesmo com a visível má qualidade dos políticos. Se bem pensado poderia ser trazida a praça pública alguns atuais membros do poder legislativo de Bragança, maneira de se “mancarem” no respeito que deveriam ter pela sociedade bragantina.

Aspecto da Procissão de Ramos, percorrendo a avenida Nazeazeno Ferreira.