Ex-Vereadores, condenados por estupro, estão foragidos

         Transitou em julgado o processo envolvendo o ex-vereador Jorge Luiz e o empresário e político Márcio Alessandro Borges, o Márcio Bureta, no qual eram réus acusados de violência física a uma jovem, “garota de programa”, fato que concorreu para a perda de mandato do 1º acusado, Jorge Luiz, por quebra de decoro parlamentar e inicialmente condenação pela justiça local, 1ª. Instância, a pena de 14 anos de reclusão para cada um dos condenados. Apelada a sentença para a capital, junto ao TJ, a pena foi reduzida para 7 anos e seis meses de reclusão, em regime fechado, não havendo apelação para a 3ª instância, o processo após decorrido o prazo de recorrência tramitou em julgado, tendo em conseqüência o juizado emitido alvará decretando a prisão de ambos, tendo a reportagem constatado o mandado em mãos da delegada Vanessa Lee. A reportagem esteve no Fórum e com o cartório responsável para inteirar-se sobre a decretação de prisão e junto a delegada Vanessa, de plantão no dia 26 e 27, que declarou a reportagem ter feito buscas inclusive nas residências de ambos, porém não os localizando para recolhimento a Casa de Correção de Bragança. Todo indica que ambos estão evadidos, a situação é irrecorrível juridicamente.
            O fato na época teve ampla repercussão, cerca e três anos atrás, inclusive na esfera política, com manifestações em plenário pela então vereadora Simone Morgado, além de entidades que congregam mulheres da região. Mesmo assim não interferiu no status político que ambos gozam em seus redutos eleitorais, Caratateua, de Márcio Bureta, e Bacuriteua, de Jorge Luiz, que atuam como fortes lideres políticos à base de assistencialismo e clientelismo as classe carentes daquelas comunidades.
             O que corre desde então é que ambos teriam ido a motel da cidade com a jovem, esta de livre e espontânea vontade, entretanto lá teriam ocorrido excessos por ambos, que teria causado danos físicos à jovem, fato constatado através de perícia corporal pelo IML, Já outra segunda versão é que não teriam remunerado o programa, tendo a jovem inicialmente feito BO na delegacia de policia local contra ambos, com o seguimento do inquérito e pressão de setores da opinião pública e conseqüente manifestação da justiça que culminou com a condenação de ambos.   

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